quarta-feira, julho 27, 2005

Resumo



Sou um plagiador. Adoro sexo. Gosto de chocolate. Não gosto de chuchu, isso é certo. As vezes acordo de mau humor, as vezes durmo de mau humor e, as vezes, passo o dia de mau humor. Estou geralmente alegre. Gosto de animais. Tenho bons amigos. Sou extrovertido. Não gosto de fazer papel de bobo. Faço kung-fu. Sempre tomo café. Escuto música o dia inteiro. Gosto de comer quando bebo alguma coisa. Sou vagabundo, não é preguiçoso, é vagabundo mesmo. Penso antes de agir. Tomo banho demorado. Não consigo ser alegre o tempo todo. Tenho cara de metido. Gosto de gente, de barulho. Aprendi a amar. Arranco pêlos com pinça. Sou viciado em computador. Gosto muito de cinema. Gosto de quem me dá atenção. Deixo os instintos me guiarem as vezes. Uso creme pras mãos, pro rosto e pro corpo. Acordo com a cara amassada. Não gosto de televisão. Adoro sexo. Passeio com meu cachorro. Brinco de equilibrar no meio-fio e onde der. Fico irritado. Sou tranquilo. Sou desconfiado. Adoro pessoas rápidas. Gosto de dançar. Sou desastrado. Assitia o fantástico mundo de Bob. Gosto de cozinhar e até saem umas coisas boas. Sei no que sou bom e no que não sou. Tenho cinco irmãs, doze tios e sei-lá-quantos primos. Não fico remoendo pequenos problemas. Gosto de pessoas reais. Sei viver sonhos. Sou chato. Já quis dominar o mundo. Gosto de comida mineira. Me apaixono todo dia, geralmente pela mesma pessoa. Gosto de beber com os amigos. Faço tipo. Toquei numa banda, agora tô aprendendo a tocar violão. Fiquei velho cedo demais. Sou pau-pra-toda-obra. Sinto saudades de coisas que eu não conheço. Sou o mais justo possível. Não tenho medo da morte, não da minha. Aprecio coisas simples. Gosto de teatro. Tenho duas gatas. Não gosto de ficar sozinho. Falo alto. Penso em sexo todos os dias. Detesto mau entendido. Olho no olho quando converso com alguém. Não gosto de mentira. Cuido da minha saúde. Gosto de matemática. Sinto quando tem algo errado com alguém. Sou carente. Me recupero fácil. Perdôo quase tudo. Amo perfumes. Fantasio pra caralho (minha imaginação é foda ;)). Sou detalhista. Consegui controlar impulsos exibicionistas. Falo sozinho. Gosto de pintura e escultura. Gosto de viajar. Sempre faço programa de índio. Amos meus avós. Sou vaidoso. Não acredito em religiões. Mudo de opinião. Já acampei no passo das pedras. Aprendí a reconhecer quando estou errado. Não consigo viver sem mim. Gosto de detalhes. Cheiro de mulher me deixa louco. Dormia nas aulas. Gosto do inverno pra tomar vinho e comer foundee. Adoro dormir juntinho. Fico queito as vezes. Já fui em Veneza. Tenho dores de garganta. Não acredito em vida após a morte. Se eu amo é pra sempre, mesmo que acabe. Só sei fazer bolo de caixinha. Sempre gasto tudo que ganho. Fico feliz quando quem eu gosto tá feliz. Amo pessoas criativas. Gosto de programas em grupo. Gosto de crianças e elas me amam. Tenho resistência em chorar. Já magoei. Tranco o nariz quando passo por alguém fedorento. Gosto de coisas verdes. Adoro bolachinha água e sal. Fico filosofando enquanto caminho. Passado a paixão inicial o que mais me atraí numa pessoa são as pequenas coisas fascinantes que ela faz. Tenho mania de achar solução pra qualquer coisa que me falem. Como na frente do computador. Deixo coisas espalhadas pela casa. Faço papel de advogado do diabo, tenho que parar com isso, ele que vá pro inferno. Encontrei alguém que tem o fogo, que é mais brilhante e que alcança o céu!


(Obrigado Rafa pela inspiração! Como eu disse, sou um plagiador, mas não desonesto, quem tem Orkut entre no Perfil da Rafaela pra ver o original.

quinta-feira, julho 14, 2005

Comentários



Nossa, tenho leitores que realmente se inspiram pra comentar...vou transformar em post o comentário deixado pro conto Amor platônico.


Pois é...acho que isso acontece às vezes. Tem gente que adora sonhar com o impossivel, melhor, com o improvável. Não entendo muito bem o fascíno que a telinha exerce sobre a gente, mas o fato é que isso acontece. Quem não suspirou quando a Katherin Zeta Jones desce do barco na péssima adaptação do clásssico espadachim solitário em a "Máscara do Zorro"?. E esta cena do "Moça com Brinco de Pérola", apaixonante! Ok, as duas são lindas mesmo, mas sei lá!!! Depois de ver o filme também pensei estar apaixonado por ambas. Imaginava as duas na minha frente, e o que eu faria...provavelmente não faria nada! Eu iria ficar paralisado, como já aconteceu outras vezes na vida real.
Não tenho certeza, mas talvez essas fantasias sejam fundamentais para a gente. Motivações extras do dia-a-dia, quebras do cotidiano e da vida real, um combustível para atiçar o imaginável. Bem talvez seja esta a razão da existência dos amores platônicos: povoar nossas mentes com idéias do "como poderia ser".



Só não concordo com a última frase..."como poderia ser"...amor platônico é pra ter, amar sem esperar nada em troca, muito menos esperar ser retribuído. Essa coisa de como poderia ser só gera expectativa nos relacionamentos e expectativas sempre levam a decepções. Já pra atiçar a imaginação....isso é bom!

quinta-feira, julho 07, 2005

Amor platônico



Estou irremediavelmente apaixonado. A primeira vez que a vi foi no cinema, fui ver um filme com minha namorada, só percebi a presença dela depois de uma hora de filme, foi fulminante. Amor a primeira vista, toda aquela coisa que eu nunca acreditei, baboseira total...toda convicção por água abaixo. Acho que nem vi o final do filme, ou melhor, vi, mas não conseguia tirá-la da cabeça. Linda, cabelos ruivos, olhos azuis brilhantes, uma boca que mais parecia dois gomos de laranja...foi uma visão por poucos segundos, mas foi arrebatadora.
Do cinema pra minha casa foi só questão de tempo, pouco tempo pra falar a verdade, poucos dias depois do cinema a encontrei numa loja no centro da cidade, tratei de descobrir tudo sobre ela, o que fazia, de onde era, seu nome, idade e tal. O que não deu pra descobrir na hora eu descobri em casa, levei ela pra minha casa, óbvio, estava apaixonado, não tinha outra maneira, tinha que tê-la comigo. A partir daí sua presença na minha casa foi ficando cada vez mais freqüente; no começo eram apenas algumas noites por semana e depois quase todas. Tudo isso foi uma novidade pra mim, estava acostumado a ter paixões platônicas, que nunca, ou quase nunca, se concretizavam. Levá-la pra minha casa, tê-la comigo quase todas as noites, sem sombra de dúvida era uma novidade.
Sempre fui um romântico inveterado, desde criança tive amores platônicos, o primeiro foi minha professora da primeira série, Maria Angélica, que nem era minha professora, era da outra turma, arranjei a maior confusão até conseguir ir pra turma dela. A partir daí foi uma seqüência de amores por professoras, provavelmente movida pelo amor inicial, não correspondido. Na quarta e quinta série foi a professora Rejane, de ciências, me senti completamente traído quando ela casou com um carinha engomado que tava sempre na casa dela (eu também sempre tava lá, porque ela não casou comigo?). Na sétima foi a profe Silvana, de religião, estudava num colégio católico...nunca prestei tanta atenção às aulas de religião como naquele ano. Ela era diferente das outras professoras, ela era jovem, muito, devia ter no máximo 21, loira (de verdade), olhos azuis, e tinha um jeito que beirava a inocência, mesmo pra mim, uma criança de 14 anos. No final do ano ela foi embora pra outra cidade, Caxias eu acho, me deixou o endereço e o telefone, nunca liguei e acabei perdendo o caderno que tinha anotado (na capa). No último ano do segundo grau, na flor da adolescência, com os hormônios saltando pelos olhos, toda aquela tensão sexual no ar, não deu pra evitar a promiscuidade, foram dois amores platônicos ao mesmo tempo. Quando eu vi a Tati, professora de biologia, parei de respirar, ela caminhava como se nem tocasse o chão, sorriso largo, sempre falante e pra cima. Cada vez que ela chegava perto eu ficava tenso, ela percebia isso e se aproveitava, me deixava vermelho com uma facilidade irritante, mas agora percebo que era ensinamento. Mas no meio do ano conheci a Andréia, profe de Literatura, nunca li tanto como naquele ano, foi o maior dos meus amores platônicos, mas cheguei três anos atrasado, ela já era casada. Claro que isso não diminuiu meu amor por ela (e pela Tati), eram tardes inteiras conversando ou melhor, ouvindo, O problema era quando as duas estavam juntas, não sabia pra qual dar atenção, minha sorte que era tudo platônico, foi mais fácil assim.
Mas agora tava diferente, não sou mais um gurizinho, claro porque depois desses amores platônicos tive alguns amores reais, bem reais, como tudo que tem num amor de verdade, paixão, carinho, desilusão, briga, ciúme, cumplicidade, traição e o diabo a quatro, outros nem tão reais assim, tinha aprendido bastante nesse tempo. Agora eu ia pra cima, não fico só no mundo da minha imaginação, foi por isso que dias depois do cinema, quando a vi na locadora a levei pra casa e comecei a ver todas as noites, estou irremediavelmente apaixonado pela personagem Greta de Scarlett Johansson no filme Moça com brinco de pérolas, mais exatamente na cena que ela tira a túnica que lhe cobre o cabelo.

quarta-feira, junho 29, 2005

Sentir com inteligência, pensar com emoção...



Não vou escrever nada hoje, só um link

http://www.fotolog.net/clairvoyance

Essa minha amiga é foda, leiam o que ela escreve. Tem muito mais de onde veio esse!

segunda-feira, junho 27, 2005

Sentado a beira do caminho



É sempre amor mesmo que mude. As vezes as águas de março são tardías, chegam só em junho, no final, mas continuam sendo as mesmas, trazem as mesmas lembranças. As águas deste março trazem as águas de muitos marços, muitos que não tiveram seus pingos pra levar embora o verão, agora as folhas caem novamente, mostram que tem um entardecer antes da noite. O sol do verão queima o meu rosto, vem a chuva e molha, apagando esse fogo, curando a queimadura. As vezes queremos que o sol não vá embora, que fique um pouco mais, ninguém sabe aquecer como ele faz. Eu ainda lembro o dia que o encontrei, em fogo, brilhante, tomando conta do céu, mas chegou a tempestade devastando o lugar, matando as plantas, castigando animais, bons e maus de uma só tacada. Preciso lembrar que existe um amanhecer depois desta noite, um dia azul espero, não quero ter que procurar um bom lugar pra ler um livro, quero aproveitar o dia. Depois do inverno vem a primavera não é mesmo? Quando o sol vai retomar a dianteira, vai avisar que o céu é dele e que tudo vai mudar.
Mas é assim que é, todo ano tem uma primavera, pra recriar a luz, pra que tudo nasça mais belo, pra enfeitar amores gris, e tem um março. Espero que o tempo não traga tardiamente as águas do próximo, não quero ter que esperar por dois ou três marços pra ter a chuva no meu rosto. Porque esse março, que só acabou en junho, entrou pro Top 5.

terça-feira, maio 31, 2005

Confusões amorosas



Uma vez lí um poema do Drummond, bem conhecído,


Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo

que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili

que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,

Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes

que não tinha entrado na história.


Carlos Drummond de Andrade


achei o máximo, pensei, a vida é bem assim mesmo...a inocência é linda, não é mesmo? Pra esse poema ficar real teria que ser escrito assim:


Quadrilha 2

João amava Teresa, Fernanda e Gabriela que amava Raimundo e Fernando.

Teresa gostava de José, morria de tesão por Rafael e já tinha beijado Manoela.

Fernanda nem sei quem era, apareceu por lá certa vez e nunca mais.

Raimundo não sabia o que era amor, só sexo. Fernando amava Maria e Pedro,

um rapaz do trabalho dele. Maria amava Joaquim e gostava de Fernando.

Joaquim era obcecado pela menina Lili que ainda não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos casou com uma americana peituda porque

queria conseguir um Green card, tem dois filhos e morre de saudades do Brasil.

Teresa teve um caso com Rafael, passado o tesão não sobrou nada,

correu pra Manoela, por tesão novamente, que tava de namorada e não quis

terminar algo certo por um duvidoso, quis tentar com José, era tarde demais,

ele casou com Julia, tem uma filha linda.

Teresa acabou indo para o convento, tentando amar Jesus.

Raimundo morreu de AIDS, não se ciudava, passou pra Gabriela com quem

teve um caso, ela que gostava de beber vive agora entre coquetéis.

Fernando casou com Maria e mantém um caso com Leonardo.

Maria, casada com Fernando, vive com saudade de Joaquim e com remorso

de pensar mais nele do que me seu marido.

Joaquim desapareceu e Lili gosta de homens mais velhos, como seu pai.

E isto é só um resumo, porque tem muita gente que não entrou na história.


Já tá na hora de eu começar a ter idéias próprias, parar com essa coisa de plágio.

sexta-feira, março 04, 2005

Esses canalhas maravilhosos...



Tem gente que critica sem nem se perguntar o porquê. O que eu estou dizendo nesse blog não é nada de novo, já se pratica há muito tempo, eu só estou explicitando. Na verdade, os personagens masculinos mais "queridos" da literatura e do cinema são canalhas de carteirinha. Quero ver quantas mulheres se levantam pra falar mal do Dom Juan, do Casanova e, mais atualmente, do James Bond!! Esses são os maiores canalhas que existiram (na ficção pelo menos), mas não são os únicos, mas para exemplo já servem.

Nunca ví ninguém perguntar porque o James Bond
sempre tá sozinho no começo de um filme se no final do outro ele morria de amor pela heroína!! E ninguém questiona os motivos dele pra isso, se é que existem, mas acontece que o amor canalha é assim mesmo, é eterno enquanto dure (mais um plágio, eu sei), e é disso que as mulheres gostam, algo que seja profundo e intenso, com cara de que vai durar pra sempre, mas isso não precisa acontecer necessariamente, mas tem que existir a possibilidade, e, pra completar a dicotomia que existe em quase tudo nessa vida, tem que ter a possibilidade de terminar. Parece contraditório? É pra ser mesmo, esse é o ponto, elas gostam da dúvida com o pé no chão, os pés nas nuvens com a certeza de um pouso seguro!

Don Juan então...era dos piores; tinha 1001 mulheres, uma sabia da outra, mas estavam felizes porque ele dava o que elas precisavam, no caso amor, hoje em dia as exigências são um pouco maiores, isso só não satisfaz, mas era também baseado na dúvida, dava tudo de sí...mas elas não sabiam se ele ia voltar, existia possibilidade é claro, mas não a certeza!! A certeza absulota é chata, incomoda pra falar a verdade. A dúvida total é angustiante, doente, chega a ser paranóica. Já a certeza não absoluta, aquela dúvida aceitável, humm parace que sim....isso é estimulante!!

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Poeminha sentimental




O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entando, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.



Mário Quintana

terça-feira, fevereiro 08, 2005


Carnaval, carnaval


carnaval, carnaval


eu fico triste


quando chega


o carnaval


Luiz Melodia




Enquanto procurava as referências pra essa citação descobri que não foi só eu quem pensou em colocar isso como citação, que esse não é um sentimento só meu, que existe várias pessoas que pensam exatamente como eu sobre o carnaval e que tiveram a mesma idéia...dizer cantando o quanto o carnaval me deixa triste!

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Pão e Tulipas

O título é um filme italiano, mas nem vou falar dele, coloquei porque fala de de pão e tulipas. Já viram uma Tulipa? É incrível como uma flor pode fascinar tanto, acho que é a forma dela....um tanto fechada ainda, parece que nunca desabrocha. Existem de várias cores e tamanhos, mas a forma é quase sempre a mesma. A que eu mais gosto é a amarela, mas não tenho nenhum preconceito com a vermelha, a rosa e a branca, afinal é só a cor que muda, a essência é a mesma, uma flor com pétalas que envolvem, protegem o centro.

Mas que porcaria é essa? Do que esse cara tá falando? De flor? Não é pra ser um site de canalha??

Tá, pode parecer sem sentido, mas acho que é completamente pertinente falar disso. Mulheres e flores sempre tiveram uma conexão, mas tulipas tem uma conexão ainda maior. Alguém já notou a semelhança da tulipa com uma vagina? A tulipa tem pétalas externas que são folhas adaptadas, como os lábios vaginais externos, são adaptaçõ;es da epiderme (pele pros desentendidos), o órgão sexual da tulipa é protegido por essas pétalas (o androceu pros entendidos), assim como os lábios protegem a mulher. Mas a maior de todas as coincidências ou semelhanças está no tal androceu (eu não sou entendido), ele é pequeno, tem que olhar bem pra achar, pra chegar nele tem que abrir com cuidado as pétalas externas e internas, é sensível e delicado...tem que tocar com cuidado, muito cuidado, é um clitóris de flor. Então se forem me dar flores, me dêem tulipas, nada de rosas ou margaridas, eu gosto de flor de mulher!

Isso já deve ter sido explorado por um escritor de verdade, não acredito que seja muito original, mas eu juro que dessa vez eu não lí nada parecido!

Tulipas


Depois d'A Flor tem um retrato pra Iaiá : Depois te ter vivido o óbvio utópico - te beijar - e de ter brincado sobre a sinceridade e dizer quase tudo quanto fosse natural....Eu fui praí e ver, te dizer: Deixa ser! Como será quando a gente se encontrar?

A citação foi inevitável, tava escutando O Bloco do Eu Sozinho quando escreví o post!