quarta-feira, dezembro 15, 2004

Mais uma de amor



Sou um plagiador incorrigível, fazer o que quando falta criatividade? Andei lendo uns livros em que os autores falam abertamente de suas relações e acho que tenho o dever de falar de uma minha, não porque eles falaram, mas porque essa mereçe!


Já tive de tudo que é tipo de relação, casual, animal, sentimental, etc e tal (que horrível isso). Seguindo, das boas e das ruins, mas aquela com a Andréa foi algo. Começou sem começar, assim, não dá pra distinguir o starting point, quando ví já estava lá. Era uma tarde quente, daquelas que não dá vontade de fazer nada, só sexo, que sempre dá vontade de fazer. Não que eu precise de tardes quentes pra não querer fazer porra nenhuma, mas enfim, estavamos de bobeira na minha casa vendo um filme. A Andréa é uma morena gostosa, dessas que enchem os olhos, pernas bem torneadas, bunda durinha, peitinhos que cabem na mão, uma boca de cereja e um cheiro de mulher de matar qualquer um. Nos conhecemos não-me-lembro-como e não-sei-quando exatamente e eu sempre achei que o negócio dela fosse com mulher, afinal de contas ela nunca tinha me dado bola, e diga-se de passagem não sou de jogar fora, ou melhor, pode até jogar fora depois de usar bem!
Tava quente, o ventilador soprava o cheiro dela na minha cara a cada volta, o vento vinha e ia, vinha e ia, eu já tava ficando de pau duro com aquilo e só pensava, que sortuda a que lambe alí!! Como é inevitável pra quem só tem um sofá de dois lugares na sala, acabavamos nos roçando toda hora, até que a posição mais confortável que encontramos foi ficar colados, mesmo com o calor. Acho que foi isso que fez o sangue ferver. O contato com a pele sedosa dela, lisa e firme como deve ser a pele de toda ninfeta, tava me matando....e o suor que escorria ia dando uma sensação de prazer indescritível. Nesse momento já estavamos transando, o roçar dos corpos, o calor, o tesão, era uma transa, só não estavamos pelados. Mas isso não demorou muito a acontecer, eu olhei pra ela, ela olhou pra mim e foi, dane-se o filme, nem me lembro que filme era. Não foi lento nem devagar, nem forte nem suave, não falamos nada, quase nada, nos levantamos depois de uns beijos, umas carícias, umas mordíscadas naquele pescoço que exalava o tão cheirado cheiro e fomos pro meu quarto. Claro que a cama tava desarrumada, não sei pra que arrumar de tarde pra desarrumar de noite!

Foi até melhor assim, mais fácil de usar, no caminho ela tirou preguiçosamente a camisa pregada no corpo, o sutiã caiu no chão, eu já tinha soltado atrás, ela se jogou na cama e ficou deitada com aquela bundinha pra cima. Tirei minha camiseta e minha calça e fui fazer uns carinhos naquelas costas, beijar mais um pouco aquele pescoço, ela deu uma empinadinha na bunda quando começei a beijar, tirei a bermudinha colã e deixei a calcinha verde da capricho, nem sabia que aquilo existia, mas enfim, a calcinha era o de menos, apertei aquela bunda dura, ela arrepiou, fui apertando mais pra baixo, e mais, até chegar a um pequeno charco que aumentava, me detive alí, com as carícias ela começou a mexer os quadris e que mexida, não deu outra, puxei a calcinha e fui lambendo devagarinho o rego, passei pelo cuzinho que piscava e cheguei na fonte que molhava a calcinha, que gosto bom, já exprimentei de tudo que é tipo, de azedo a doce, mas Andréa tinha um gosto de morango, foi ai que ela tomou iniciativa, num não-sei-como ela se virou e pegou meu pau, falou pra eu colocar as pernas pro lado dela, obedecí, não sou louco, começou a chupar deliciosamente, não parecia ser daquelas profissionais, mas sabia que não podia raspar os dentes e sabia como relaxar a lingua pra envolver a glande, continuei sugando aquele líquido que já tava lambuzando as pernas suadas dela, parando as vezes por puro prazer. Continuamos assim até que sentí as pernas dela retesando e as mãos crispando nas minhas coxas. Olhei pra ela, aquela carrinha pedia um beijo, dei, quando fui me arrumar ela se virou de costas pra mim e empinou a bunda, morri, fui encaixando atrás dela, deitada, com a bunda empinada, a penetração foi inevitável, foi mais uma sucção, fui sugado pra dentro dela, engraçado como se sente prazer com mais calor, como tava quentinha. Uns minutos assim e eu já queria morrer alí mesmo, acho que ela percebeu e empinou mais a bunda me empurando até ficar de quatro, depois levantou e me empurou pra trás, caindo junto, arrumou as pernas e começou a calvagar, me entreguei totalmente, ela deu uma olhadinha pra trás e uma risadinha, tava se divertindo e eu também! Acho que ela deve ter controlado o orgasmo até sentir que eu ia gozar, porque gozamos juntos, eu não tinha capacidade de segurar mais nada, vendo e segurando aquela bundinha que tava subindo e descendo e ouvindo os doces gemidos dela, só me deixei ir e fui, longa e deliciosamente e ela também, se jogou pra trás e se deitou em cima de mim, ofegante, abracei ela forte e ficamos assim um tempo. Depois nos arrumamos e ficamos ali deitados, dormentes do sexo e do calor, dormimos.

Quando acordamos ela disse que tava com sede, fui na cozinha e busquei um coca, ela bebeu, nos arrumanos, falamos bobagens e saímos de casa pra encontrar uns amigos. Passados uns dias nos encontramos, ela disse oi, eu disse oi e a vida continuou.

Kitty

segunda-feira, dezembro 13, 2004

O Amor perfeito



Desistí de fazer o que eu tinha dito que ia fazer no outro post, não sei porque, mas desistí. Também não tenho que dar satisfações, isso aqui é um diário, não um manual...até pensei em fazer um manual, mas isso daria muito trabalho e o resultado não compessaria, quanto mais eu falo que o homem tem que ser canalha, mais os homens acham que tem que ser cafajeste, só dar um exemplo, procurem por canalha moderno no Google, vai aparecer, além de mim é claro, uns tantos outros...alí dá pra encontrar a definição perfeita de cafajeste!

Por falar em perfeição, lí um conto sobre o amor perfeito hoje, na verdade o texto foi lido pra mim...numa voz saborasamente rouca e profunda (Uhhh)! Me fez refletir que o canalha não pode satisfazer a todas as expectativas de uma mulher...não dá, ela não vai se satisfazer com isso, pelo contrário, só vai gerar mais necessidades, até o ponto em que a própria necessidade será ter uma expectativa que ele não possa satisfazer. O que ele deve fazer é satisfazer algumas expectativas e não satisfazer outras, mesmo que possa, adapta-se tudo, tem que fazer algumas coisam que ela não goste as vezes, mesmo que não seja o que gostaría de fazer...assim estará satisfazendo a necessidade mais primordial da mulher, ter o que mudar no homem!

O Conto é de Daniel Galera, tá no livro Dentes Guardados, mas o livro tá esgotado, procurem pela internet, tem uns contos espalhados por ai, esse se chama amor perfeito; tem mais um dele aqui.

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Façam a revolução



A sobrevivência do homem (macho da espécie humana), em todas as suas variantes, inclusive o homo canalhius, está ameaçada. A revolução já começou há muito tempo, mas muitos teimam em não ver seus feitos e efeitos. Não tenho muito certeza de quando foi que isso aconteceu, só sei que era inevitável, tudo evolui, menos o macho humano que está ficando parado no tempo. O que acontece é que estamos ficando dispensáveis, as mulheres não precisam mais de nós, estamos obsoletos, não sabemos satisfazeras necessidades e expectativas delas e não estou falando só sexualmente, embora nisso estamos cada vez piores, esse mito do pênis, que temos que dar milhares por noite pra sermos os fodões...quanta ignorância. As outras necessidades, não tanto fisiológicas como essa, que não sabemos satisfazer são exatamente aquelas que nem percebemos...não temos a capacidade pra isso, quem entende as mulheres? Essa é pergunta clássica, mas se nós não as entendermos quem vai? É na resposta para essa perguntaque está todo o problema. Acontece que elas estão suprindo essa falta com elas mesmas, estão descubrindo que uma outra mulher pode ser muito melhor que um homem, coisa que eu concordo sendo homem, gostar de homem é foda, homem fede, é feio, e não existe coisa mais ridícula que homem pelado. Ao contrário dá uma olhada numa mulher nua (tô falando em olhar, não ficar babando pra comer ela!!), é uma obra prima...esculpida pelos anos da evolução, um corpo desenhado pra dar tudo que a cria precisa e ainda por cima ser atraente. As mulheres sabem satisfazer as necessidades umas da outras, sabem porque tem o poder de notar quais são essas necessidades e nós nem tentamos notar! O homem se tornou um pênis descartável!

O canalha é o único que tem alguma chance nessa história toda, porque ele é o produto de toda essa exigência feminina, o que, movido pelo instinto de sobrevivência, se adaptou a nova realidade. Mas temo que sejamos tão poucos que entraremos no mesmo bolo de homens. Porque, ao contrário do que muitos acreditam, canalhas mesmo existem muito poucos, conscientes da sua situação, menos ainda. O que mais existe é cafajeste. Aliás são esses os culpados por grande parte do que está nos acontecendo, acham que sair por ai tentando comer todas e dizendo frasesinhas baratas do tipo, Oi princesa, que tá fazendo fora do castelo? Estarão abafando e sendo os bons, estão justamente fazendo o contrário, levando cada vez mais mulheres a olhar pra outra e não pranós. Não estou dizendo que o canalha não tenha que querer comer todas, pode até querer, mas o negócio é como fazer!! Os próximos posts serão dedicados a dicas de como evoluir como homem...deixar de ser um homo chatus e ser um canalhius descente!




Excitante? Sim, enquanto tivermos um lugar nesse triângulo!!